ABPNPG

Info
Registada como Organização de Produtores Florestais (OPF)/ Registo N. º187/M, em 13/12/2017
Sede
Concelho de Montalegre
Av. D. Nuno Alvares Pereira; Edifício Multiusos N.º 445
Contactos
+351 928-156-077
Chamada para rede móvel nacional
abpnpg@gmail.com

Atividade da ABPNPG 
No decurso da sua existência a ABPNPG promoveu maioritariamente a sua atividade junto dos baldios do PNPG inseridos no concelho de Montalegre; dando o total apoio na organização e na gestão dos baldios candidatos desde 2007 até 2015, às Intervenções Territoriais Integradas (ITI PG) e a partir de 2015 aos Apoios Zonais Parque Nacional da Peneda Gerês (AZ PG). Este apoio direto e continuado proporcionou uma gestão conjunta e articulada entre os territórios baldios no que era pedido ao nível dos Apoios Zonais: gestão de pastoreio em áreas baldias, grande contributo para a organização legal e administrativa dos baldios deste território. Em nome desta associação existe um centro de receção de candidaturas aos subsídios agrícolas do IFAP que permite apoiar os seus compartes (com atividade local agropecuária) nas suas candidaturas individuais, na elaboração do seu parcelário agrícola e na elaboração de projetos de investimento incidentes no melhoramentos das suas explorações agrícolas individuais. Este centro de recepção de candidaturas permitiu a abertura dos serviços da ABPNPG a outras entidades baldias do concelho de Montalegre assim como a outras entidades baldias fora do concelho de Montalegre, nomeadamente inseridas nos concelhos de Chaves, Boticas e Terras de Bouro. 
Ao longo destes dezassete anos, este apoio técnico direto e continuado proporcionou uma gestão conjunta e participativa das comunidades locais na gestão do pastoreio em áreas de baldio (com incidência na gestão da área forrageira), no pastoreio de percurso, na erradicação de infestantes lenhosas, na manutenção do potencial forrageiro e na gestão das áreas florestais. Interveio ao nível da conservação e recuperação da diversidade interespecífica nos povoamentos florestais, da manutenção de maciços, dos bosquetes ou núcleos de espécies arbóreas ou arbustivas autóctones e de exemplares e formações relíquias ou notáveis e, finalmente, da manutenção de galerias ripícola, entre outras. 
Os investimentos não produtivos tiveram um grande impacto nestas comunidades. Trata-se de investimentos que permitiram a recuperação de infraestruturas que, para além de manterem a paisagem rural contribuem para a utilização continuada destas áreas de pastoreio tais como currais, abrigos de pastor, trilhos, percursos de pastoreio, parques e troncos de maneio. Nesta recuperação incluem-se também infraestruturas que já não são utilizadas para o trabalho agropecuário mas que carregam um valor histórico cultural com grande significado local, os casos dos fojos do lobo, dos moinhos de água, cabanas ou abrigos de pastor e lagares de azeite comunitários.